Layout / Art: Ana.

sábado, outubro 28, 2006

atenção! publicado na íntegra sem cortes, com "ligeiras" correções.....
ps: primo, cê tá bem?? rssssss...

De: BIBA ALVARENGA
Enviado: sábado, 28 de outubro de 2006 05:49:46
Para: marilialvarenga@hotmail.com
Assunto:[Alvarenga Sempre] 10/28/2006 05:49:32 AM

CARNAVAL 1981..........
Vou contar uma história, que ficou para a história. Foi um carnaval de 1980 ou 81. Trabalhava na COBAL, no Rio, em Benfica. De repente, não mais que de repente, surgiu uma oportunidade de comprar um Passat 1.8, verde musgo, com os quatro farois redondos, uma máquina, andavava pra caralho. Pois bem, peguei o salário, gordo, de final de ano, e fui pra São João, uns dois dias antes do carnaval. Bom, é o seguinte: Me lembro que no sábado de carnaval, passei a tarde inteira na área da casa da Tia Yolanda, com o Agnelinho, Xaxá, Niltinho, Nelsinho e Cia, tomando "Natu Noblis" e outras. Quando foi mais a tardinha, noite caindo, fui pra casa (da Tia Nely) tomar banho e me arrumar par ver o desfile dos blocos, sábado com os "Caveiras". Quando fui pra rua, fiquei sabendo que a Mónica e a Denise, alugaram um quarto no hotel Glória, com a janela de ladinho para a avenida. Chegando lá, foi aquela festa. Já tinha tomado todas, e ainda tomei mais. Certo momento fiquei até perfumado, que delí­cia, meus primos e minhas primas, show de bola!! Já pra lá de ótimo, fui ao banheiro, e como o hotel era velho pra caralho, só tem um banheiro por andar, no fim do corredor. Então, lá fui eu. Fiz xixi e voltei pelo corredor. Um dado momento, abri uma porta a esquerda, pensando ser o quarto das meninas, mas não era, e sim uma varanda. Olhei para a direita, debruçado no alpendre, e notei, antes de tudo que eu estava no lugar errado, mas que na minha frente estava a laje da Caixa Econômica, que me levaria a sentar de frente para a avenida, e ver o desfile na cara do crime!Nessa época eu estava forte, pois treinava karatê todos os dias, além de pegar onda, correr e jogar futebol na praia. Fui pra São João meio de barba um pouco grande, crescendo. Bom, o fato é que quando olhei pra esquerda e vi a parada de ver o desfile na cara do gol, não exitei e passei a primeira perna, a esquerda, e depois a direita, e fui direto pro poço do prédio! Caralho!!!!!!!!!!!!!!!! Dava mais ou menos, uns 8 metros. Na verdade não me lembro com foi a coisa. Só sei que momentos depois, acordei atordoado, não entendendo nada. Tentando montar a sequência das cenas, acho que quando estava caindo, coloquei o braço esquerdo na frente, e amorteçi a queda. Isso me custou uma operaçã de redução no pulso. Mas, voltamos ao local da queda. Eu estava com uma bermuda branca e uma camiseta regata também branca, cabeludo e barbado, e forte!! Na hora em que eu acordei, não conseguia decifrar a parada, pois eu estava literalmente no fundo do poço, coberto com uma lama preta de sujeira. Meu relógio "Baume & Mercier" foi pro espaço, nem me lembrei na hora, só depois. Mas o foda é que eu estava com corte, do tamanho de uma buceta na minha testa lado esquerdo, descendo até o olho esquerdo, abertaçaaa! Me lembro que com aquela mão suja de lama preta, eu enfiava os dois dedos da mão direita na ferida, e os dedos estravam. Não estava sentindo nada, sem dor, apenas aquele sentimento de que alguma coisa deu errado, ou seja, tinha dado merda. Pudera, doidão daquele jeito!!! Agora é que começam os fatos. Fábula? Loucura? Doidera? Não, e eu juro por tudo que a vida me deu pra ser feliz, foi isso que aconteceu, e se preparem para rir pra caralho, em que pese eu estar completamento fudido, na Santa Casa, internado, puta que pariu, quase morrendo, não queiram pensar. Mas escutem, a coisa foi assim: Ao começar a me dar conta da merda, notei, espiritualmente, aliá¡s, tudo daqui pra frente, foi espiritual, com todo o meu amor e respeito, que eu estava abaixo de um alpendre, de uma varanda. Escalei a varanda e (não sei como, mas é a pura verdade), arrebentei um puta cadeado, com corrente, que dava pra um comodo, tipo um depósito. Nesse momento, naquele quarto escuro, achei a porta e outra vez, quebrei um cadeado grande. Nesse exato momento,sangrando a vera, sujo, e completamente doido, saí­ no meio do corredor do primeiro andar, ou térreo, Quando escancarei a porta , saí­ e dei de cara com a dona do hotel, uma senhora, que ao me ver tomou aquele puta susto e começou a gritar: "É o Huck, é o Huck, e correndo pelo corredor foi de encontro com o balcão da recepção". Foi quando acho que o Xaxá e Niltinho, não me recordo, vieram ao meu socorro (e depois eles me contaram a parada da velhinha correndo e gritando no meio do hotel, dizendo que quando eu saí­ do comodo, com aquele esporro todo, tinha um papagaio no meu ombro ( acreditem se quiserem, mas foi o que me disseram na época). Agora, imaginem******Puta que pariu, essa história é do caralho, mesmo tendo me fudido do jeito que foi. Só sei que fui parar na Santa Casa, internado, operado e o caralho.... Só escutava o barulho do carnaval toda a noite, pela janela, que dava pra avenida. Tive alta no fim de semana, e um amigo me levou, no meu Passat 1.8, pro Rio, com 12 pontos na testa e todo fudido. Maiores informações, 061 99611605. Beijos, BibbbbbbbaaaaaaaaaaaaaaaAlvarenga.

4 comentários:

Anônimo disse...

tá doido, mêu. só dá maluco nessa familia. má valeu o pedaço que voce vira huck. agora, pega leve, por que o papagaio não desce não.

Anônimo disse...

Bibinha, eu estava lá, e é tudo verdade, diz pro juninho paulista pra não duvidar pq ele não viu....

Foi hilário.... se acontecesse com outro não ia ser tão divertido....

escreva mais vezes... foi ótimo.

bjs
denise

Anônimo disse...

biba que vida!!!!!!!!!!!!UAUAUAUAUAUAUUUUUU...rsssss... caraca meu, naquele ano eu fiquei no hotel, acho que com adélia minha amiga que levei do rio para conhecer o carna de são joão, era o primeiro ano que eu desfilava depois que tive uma inflamação no nervo ciático que me custou o posto de rainha da bateria... távamos mesmo para lá de marraqueshi(?)uma mistura de deprê com euforia adolescentica...rs ( censurado)...e sei que ouvimos o barulho de sua queda, os meninos saíram para te ajudar e eu linda, leve e solta saí para a avenida desfilar abrindo uma ala qualquer e me dando conta que os tempos de rainha tinham acabado...rs... puxa primo, só soube depois da merda que deu... ADOREI LER SEU RELATO... vários ângulos de uma mesma história, a nossa!!! E VIVA OS ALVARENGAS!!!!

Anônimo disse...

ALVARENGADA JÁ!