Bom dia, sexta-feira...
Aqui nas gerais, céu de brigadeiro sem aviões, porque ainda não se sabe o que fazer, apesar de duas "CPI'is"...
Copacabana enfeitada paa o PAN, passa para o mundo a imagem de um Rio de Janeiro do qual temos saudades.
O solzinho brilhando  nos deixa pensando se o morro do Alemão ainda existe, e porque a segurança dos participantes do PAN é mais importante que a de muitos brasileiros trabalhadores que moram em morros e pra lá das linhas coloridas... mas, vamos em frente que atrás vem gente...
boa sexta -feira para vces..
Abaixo, um texto da MONICA ALVARENGA, minha pripa querida, que acho , tem tudo a ver com o que postei ontem...
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DE  Como  a  FUNK, Tirou  o  MEDO    de   cachorro
DA  FAMÍLIA  DE  CANIMO
OU,
A história da cachorra de nome
FUNK  PUNK  UNK,
que é  um pouco funk,
um pouco punk, mas não é unk...
Dedico   esta   história   a   Funk   e   ao   Bidú.
                                        
FUNK  é  uma  dálmata quase albina
de  pintinhas  BEGES  E  MARRONS.
Veio  para  nossa  casa
bem  pequenininha.
QUANDO ELA CHEGOU,
FOI UM DEUS NOS ACUDA. !?!
(Ninguém gostava de cachorro aqui  em casa).
MINHA  IRMÃ MAIS  VELHA
DISSE  QUE  IA  EMBORA SE  ELA  FICASSE.
MINHA MÃE  DISSE QUE NÃO CUIDAVA.
MEU IRMÃO NÃO SE  MANIFESTOU
E  MEU PAI...
Bem,  meu  pai  ficou quietinho,
só  olhando  para  ela
E para  nossa  família.
Guardou   UM  SEGREDO   só  para  ele.
(ELE  GOSTOU  DA  FUNK)!
Como  eu  era  muito  teimosa  naquela  época,
bati  o  pé  e  disse:  -  EU   CUIDO  DELA !!!
Sem  saber  muito  bem  como  fazer,
Eu fui  aprendendo  no  dia  a  dia...
Funk  cresceu  bonita  e  saudável.
Ia   a    praia,   a   praça   e  passeava.
Quando  eu  saía,  ela  ficava  cabisbaixa,
me  esperando...
Só  que  eu  estava  crescendo  muito  depressa
e  logo  me  senti  gente  grande.
Comecei  a   namorar  e   a   sair  sem  a    FUNK.
Que  ficava   me   olhando...
 FICAVA   ME   OLHANDO...
Foi  numa  dessas   saídas  que    tudo   começou...
Nem  papai,  nem  a  Funk,  gostavam  que   eu   saísse,
Só  que   a   funk,  me  esperava   com   a provação
e  papai  com   proibição.
UM DIA,
cheguei   em  casa  depois  da  hora  marcada.
Funk  veio  pra  juntinho  de  mim  e  se  deitou  comigo.
Papai  veio  e  ralhou  comigo. Funk  foi  e  ralhou  com   papai.
Mamãe  ralhou  comigo  porque  a  Funk  ralhou  com 
o  papai.. Minha  irmã  e  meu  irmão  nada  disseram.
Papai  se  arrependeu  de  ter  ralhado  comigo.
Papai  compreendeu  porque  a  Funk  deitou  comigo.
Papai  já  gostava  muito  da   Funk.
Então  papai  assumiu  que  gostava  da   FUNK...
A  partir  daí,  pude  namorar.
Papai  não  ralhou  mais  comigo.
Papai  levava  Funk  à  praia,  a  praça...
FUNK   gostava  do  papai.
(MAS,  IMPLICAVA COM  ELE)...
Mamãe  continuou  não  gostando  da   FUNK.
Minha  irmã  também  não. Meu  irmão  também  não.
O  GOZADO  É  QUE  FUNK   FEZ  TODO  MUNDO  PERDER
O MEDO  DE   CACHORRO.
Hoje, meu  irmão,  tem  3  cachorros  grandes.
Minha  irmã   brinca  com  o  BIDÚ,
 meu  atual  cachorro. Até  minha  mãe,  que  não  gostava  nem  de  olhar,
hoje  dá  beijinhos  e  carinhos  no  BIDÚ..
Ah,  se  a  Funk  visse...
ficaria  feliz  em  saber  que  sem  querer,
fez  uma  família  aprender  a    gostar
de  cachorro...
Cresci  e  Funk  ficou  com  o  papai.
By Mônica Alvarenga
Layout / Art: Ana.
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13 comentários:
Marília,
que família, hein minina?
Mônica, muito bem contada a história.
Uma pergunta: a Funk ainda vive?
beijim prás duas
É Marília, essa pergunta fizeram por aqui, mas deram um jeito de abafar...
O Pan está ai, quer dizer... aqui. "Copa" esta realmente muito bonita, não só "copa" mas por onde terá os eventos, pena isso ser só pro Pan, mas vamos aproveitar!!
Hojé é sexta, como disse, dia de esquecer essas coisas, o negócio é curtir...
abraçao. bom "findi".
Menina, sua família está demais, viu? Tem tudo a ver com o texto anterior mesmo. Beijocas
ei gente... não, a funk morreu para felicidade de minha mãe que continuou odiando sua presença durante anos.. meu pai chorou sobre seu corpo gelado tirado da gaveta da veterinária, para - segundo contam, chorar lágrimas convulsivas de amor e afeto por ela... esse mesmo pai que no outro blog se revelou como sendo o médico do JK...sim era ele mesmo... a funk virou uma espécie de repositório de todo afeto que ele não conseguia demonstrar na intimidade... me chamava de funk e chamava a funk de mônica..rs... freud ri...laing gargalha... quem vive hj é o bidú, meu atual cachorro... e para quem se habilitar aproveito para uma propaganda rápida: estréio um espetáculo aqui no RJ no Teatro da casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, dia 11 de agosto que se chama "Um cão cheio de idéias", adaptação minha de um livro de uma amiga que conta a história de um cachorro sem nome, sem dono, que descobre que tem um conversador dentro da cabeça, seu pensamento... quem puder vir, está mais do que convidado!!! rs...é pensando bem a funk vive sim walter... dentro do meu conversador...
bj no coração
Marilia,
O texto é ótimo. Se a Mônica Trabalhasse um pouquinho o material, explicasse com jeito o fim da Funk, daria um bonito livrinho infantil: "Funk, A Cachorrinha Albina". Qual criança não gosta de historinhas com dálmatas? O menino que há em mim, e que nunca cresceu, adora.
Beijão
Será que o fogo que me assalta o peito, é deslumbramento, gerado de dor consentida ou apenas um vestido de rubra lava, tecido nas profundezas, liberto no meio da ilha?! Agitam-se as águas do tempo, aprisionado mar numa gota de sal azul, oceano de mil contradições, espesso aroma de brisa do sul.
Bom fim de semana
Doce beijo
Marília, é isso aí, perante a lei, todos são iguais, porém... uns mais iguais que outros.
A história da Mõnica e da Funck, é linda, comovente mesmo, e acho que o Lord tem razão, isso daria um belo livro infantil.
É tão comovente, que ao ler, o Valter já teve o ímpeto de perguntar se ela ainda vive.
Eu na hora tinha percebido que o Bidú era o substituto, mas foi legal que ela mesma respondeu.
Beijos prás duas.
Marília, amei o texto da Funk! Lindo demais!
Ai gente, eu amo tanto os bichinhos! Sou praticamente uma "Felícia"... Meu irmão que faz veterinária sempre briga comigo por conta disso! hahahaha
Acho q esse trem de medo de cachorro é coisa da geração de vcs, pq minha mãe tb tem medo, ce acredita? Medo e ojeriza, diz ela. uahahahaha Acho q há pouco tempo começou a se usar no Brasil ter animais de estimação dentro de casa, sei lá. Na época dela os cães eram apenas os de guarda, bravos, treinados para atacar ladrões de galinha nas fazendas das Gerais... Mas ela aprendeu a gostar do Bono Vox, o yorkshire da minha prima que é uma coisa fofa! Faz carinho, acha lindo, mas não carrega no colo, acredita? rsrs
beijo
Ana.
www.mineirasuai.blogspot.com
Oi mamis...bom final de semana pra vc! Minha mamis de verdade esta bem tb..minha irma me mandou um email hoje. Realmente pq sera que seguranca eh tao precaria para nos cidadaos neh?? alias tanta coisa eh precaria nesse pais e ao mesmo tempo tanta coisa boa..fica dificil decidir se eh ou nao um bom lugar pra se viver!rs
bjossss
acho que eu tô com problema...
meu olho encheu de lágrima...
saudade da minha ex-cachorra.
vai explicar!
A-D-O-R-E-I!!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijocasssssssssss.
Pois é gente... como sempre falei aqui é um espaço aberto...
sem problemas editoriais...
acho que quem vai amar tb essa historia é a elzinha, que por sinal me mandou um email lindo hoje, e me deixou coloca-lo nos comentarios.
o bacana é a gente ter sempre a liberdade de se expressar...
Infelizmente, o Fênix,único cachorro que tive ( pelas meninas...rss) não conseguiu me fazer perder o m~edo e o pânico....
Momô, eu tb estou com uma cachorrinha, lindaaaaaaaaaaaa chama-se KIRA. è muito fofa mesmo. Há, esse testo da Funk vc leu prá mim ai no Rio, lembra? muito bacana mesmo. Beijos pripa, te amo, Mamá.
má...que legal... vem pra minha estréia, vai ter coquetel e artistas globais..trás o pedrão...
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