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sexta-feira, julho 06, 2007

SEXTA -Feira.....

Bom dia, sexta-feira...
Aqui nas gerais, céu de brigadeiro sem aviões, porque ainda não se sabe o que fazer, apesar de duas "CPI'is"...
Copacabana enfeitada paa o PAN, passa para o mundo a imagem de um Rio de Janeiro do qual temos saudades.
O solzinho brilhando nos deixa pensando se o morro do Alemão ainda existe, e porque a segurança dos participantes do PAN é mais importante que a de muitos brasileiros trabalhadores que moram em morros e pra lá das linhas coloridas... mas, vamos em frente que atrás vem gente...
boa sexta -feira para vces..
Abaixo, um texto da MONICA ALVARENGA, minha pripa querida, que acho , tem tudo a ver com o que postei ontem...
_______________________________

DE Como a FUNK, Tirou o MEDO de cachorro
DA FAMÍLIA DE CANIMO

OU,

A história da cachorra de nome
FUNK PUNK UNK,

que é um pouco funk,
um pouco punk, mas não é unk...
Dedico esta história a Funk e ao Bidú.

FUNK é uma dálmata quase albina
de pintinhas BEGES E MARRONS.
Veio para nossa casa
bem pequenininha.

QUANDO ELA CHEGOU,
FOI UM DEUS NOS ACUDA. !?!
(Ninguém gostava de cachorro aqui em casa).

MINHA IRMÃ MAIS VELHA
DISSE QUE IA EMBORA SE ELA FICASSE.
MINHA MÃE DISSE QUE NÃO CUIDAVA.
MEU IRMÃO NÃO SE MANIFESTOU
E MEU PAI...

Bem, meu pai ficou quietinho,
só olhando para ela
E para nossa família.
Guardou UM SEGREDO só para ele.

(ELE GOSTOU DA FUNK)!

Como eu era muito teimosa naquela época,
bati o pé e disse: - EU CUIDO DELA !!!
Sem saber muito bem como fazer,
Eu fui aprendendo no dia a dia...

Funk cresceu bonita e saudável.
Ia a praia, a praça e passeava.
Quando eu saía, ela ficava cabisbaixa,
me esperando...
Só que eu estava crescendo muito depressa
e logo me senti gente grande.
Comecei a namorar e a sair sem a FUNK.

Que ficava me olhando...
FICAVA ME OLHANDO...
Foi numa dessas saídas que tudo começou...
Nem papai, nem a Funk, gostavam que eu saísse,
Só que a funk, me esperava com a provação
e papai com proibição.

UM DIA,
cheguei em casa depois da hora marcada.
Funk veio pra juntinho de mim e se deitou comigo.
Papai veio e ralhou comigo. Funk foi e ralhou com papai.
Mamãe ralhou comigo porque a Funk ralhou com
o papai.. Minha irmã e meu irmão nada disseram.

Papai se arrependeu de ter ralhado comigo.
Papai compreendeu porque a Funk deitou comigo.
Papai já gostava muito da Funk.
Então papai assumiu que gostava da FUNK...

A partir daí, pude namorar.
Papai não ralhou mais comigo.
Papai levava Funk à praia, a praça...
FUNK gostava do papai.

(MAS, IMPLICAVA COM ELE)...

Mamãe continuou não gostando da FUNK.
Minha irmã também não. Meu irmão também não.

O GOZADO É QUE FUNK FEZ TODO MUNDO PERDER
O MEDO DE CACHORRO.

Hoje, meu irmão, tem 3 cachorros grandes.
Minha irmã brinca com o BIDÚ,
meu atual cachorro. Até minha mãe, que não gostava nem de olhar,
hoje dá beijinhos e carinhos no BIDÚ..

Ah, se a Funk visse...
ficaria feliz em saber que sem querer,
fez uma família aprender a gostar
de cachorro...
Cresci e Funk ficou com o papai.
By Mônica Alvarenga

13 comentários:

valter ferraz disse...

Marília,
que família, hein minina?

Mônica, muito bem contada a história.
Uma pergunta: a Funk ainda vive?

beijim prás duas

anderson.head disse...

É Marília, essa pergunta fizeram por aqui, mas deram um jeito de abafar...

O Pan está ai, quer dizer... aqui. "Copa" esta realmente muito bonita, não só "copa" mas por onde terá os eventos, pena isso ser só pro Pan, mas vamos aproveitar!!

Hojé é sexta, como disse, dia de esquecer essas coisas, o negócio é curtir...

abraçao. bom "findi".

Yvonne disse...

Menina, sua família está demais, viu? Tem tudo a ver com o texto anterior mesmo. Beijocas

Monica disse...

ei gente... não, a funk morreu para felicidade de minha mãe que continuou odiando sua presença durante anos.. meu pai chorou sobre seu corpo gelado tirado da gaveta da veterinária, para - segundo contam, chorar lágrimas convulsivas de amor e afeto por ela... esse mesmo pai que no outro blog se revelou como sendo o médico do JK...sim era ele mesmo... a funk virou uma espécie de repositório de todo afeto que ele não conseguia demonstrar na intimidade... me chamava de funk e chamava a funk de mônica..rs... freud ri...laing gargalha... quem vive hj é o bidú, meu atual cachorro... e para quem se habilitar aproveito para uma propaganda rápida: estréio um espetáculo aqui no RJ no Teatro da casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, dia 11 de agosto que se chama "Um cão cheio de idéias", adaptação minha de um livro de uma amiga que conta a história de um cachorro sem nome, sem dono, que descobre que tem um conversador dentro da cabeça, seu pensamento... quem puder vir, está mais do que convidado!!! rs...é pensando bem a funk vive sim walter... dentro do meu conversador...
bj no coração

Lord Broken Pottery disse...

Marilia,
O texto é ótimo. Se a Mônica Trabalhasse um pouquinho o material, explicasse com jeito o fim da Funk, daria um bonito livrinho infantil: "Funk, A Cachorrinha Albina". Qual criança não gosta de historinhas com dálmatas? O menino que há em mim, e que nunca cresceu, adora.
Beijão

o alquimista disse...

Será que o fogo que me assalta o peito, é deslumbramento, gerado de dor consentida ou apenas um vestido de rubra lava, tecido nas profundezas, liberto no meio da ilha?! Agitam-se as águas do tempo, aprisionado mar numa gota de sal azul, oceano de mil contradições, espesso aroma de brisa do sul.


Bom fim de semana


Doce beijo

O Meu Jeito de Ser disse...

Marília, é isso aí, perante a lei, todos são iguais, porém... uns mais iguais que outros.

A história da Mõnica e da Funck, é linda, comovente mesmo, e acho que o Lord tem razão, isso daria um belo livro infantil.
É tão comovente, que ao ler, o Valter já teve o ímpeto de perguntar se ela ainda vive.
Eu na hora tinha percebido que o Bidú era o substituto, mas foi legal que ela mesma respondeu.
Beijos prás duas.

Anônimo disse...

Marília, amei o texto da Funk! Lindo demais!
Ai gente, eu amo tanto os bichinhos! Sou praticamente uma "Felícia"... Meu irmão que faz veterinária sempre briga comigo por conta disso! hahahaha
Acho q esse trem de medo de cachorro é coisa da geração de vcs, pq minha mãe tb tem medo, ce acredita? Medo e ojeriza, diz ela. uahahahaha Acho q há pouco tempo começou a se usar no Brasil ter animais de estimação dentro de casa, sei lá. Na época dela os cães eram apenas os de guarda, bravos, treinados para atacar ladrões de galinha nas fazendas das Gerais... Mas ela aprendeu a gostar do Bono Vox, o yorkshire da minha prima que é uma coisa fofa! Faz carinho, acha lindo, mas não carrega no colo, acredita? rsrs
beijo
Ana.
www.mineirasuai.blogspot.com

Priscila Pires disse...

Oi mamis...bom final de semana pra vc! Minha mamis de verdade esta bem tb..minha irma me mandou um email hoje. Realmente pq sera que seguranca eh tao precaria para nos cidadaos neh?? alias tanta coisa eh precaria nesse pais e ao mesmo tempo tanta coisa boa..fica dificil decidir se eh ou nao um bom lugar pra se viver!rs
bjossss

Fabiana... disse...

acho que eu tô com problema...
meu olho encheu de lágrima...
saudade da minha ex-cachorra.
vai explicar!
A-D-O-R-E-I!!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijocasssssssssss.

marilia disse...

Pois é gente... como sempre falei aqui é um espaço aberto...
sem problemas editoriais...
acho que quem vai amar tb essa historia é a elzinha, que por sinal me mandou um email lindo hoje, e me deixou coloca-lo nos comentarios.
o bacana é a gente ter sempre a liberdade de se expressar...
Infelizmente, o Fênix,único cachorro que tive ( pelas meninas...rss) não conseguiu me fazer perder o m~edo e o pânico....

Anônimo disse...

Momô, eu tb estou com uma cachorrinha, lindaaaaaaaaaaaa chama-se KIRA. è muito fofa mesmo. Há, esse testo da Funk vc leu prá mim ai no Rio, lembra? muito bacana mesmo. Beijos pripa, te amo, Mamá.

Monica disse...

má...que legal... vem pra minha estréia, vai ter coquetel e artistas globais..trás o pedrão...