OCEANO
Olho a praia. A treva é densa.
Ulula o mar, que não vejo.
Naquela voz sem consolo,
Naquela tristeza insana
Que há na voz do meu desejo.
E nesse tom sem consolo,
Ouço a voz do meu destino:
Má sina que desconheço, vem vindo desde eu menino,
Cresce quando em anos cresço.
_ Voz de oceano que não vejo,
Da praia do meu desejo...
(Manuel bandeira / a cinza das horas )
Layout / Art: Ana.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
pô!!! ninguém para falar da tristeza e da beleza desse poema????
bjos
Postar um comentário