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quinta-feira, setembro 18, 2008

GENTE, NÃO SEI O QUE DIZER, FIQUEI APAVORADA AO LER....

A PRÓXIMA GUERRA :
Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima.
Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. (Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI. Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela . Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.
Repasse esse texto por e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog. FMRP - USP
CONTATOS:
Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP Tel: (19) 3233-1840 Celular: (19) 9136-6472 E-mail´s:
http://br.f379.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=celso@ufba.br ; http://br.f379.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=celso@agr.unicamp.br ; http://br.f379.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=celsoborges@gmail.com

9 comentários:

Andrea Mentor disse...

Nooooossa, tô em completo estado de choque. Até sabia que esse povo gringo se faz de besta pra se dar bem. Mas agora tenho certeza. E tenho mais certeza ainda que são bestas nos fazendo de bestas. E os bestas aqui, concordando. Vou repassar o e-mail... Beijo Marília.

Yvonne disse...

Marília, isso é o que se pode chamar de globalização, não? Triste país o nosso que vive uma situação dessa. É terrível amiga.
Beijocas

Anônimo disse...

Enquanto essa mentalidade de se dar bem persistir não há saída para as pessoas do bem.
Se correr o bicho pega se ficar o bicho come.

lindo dia,flor
beijos

Lia Drumond disse...

Acho válida a tentativa de proteger a soberania, mas é fato que nosso governo sempre foi omisso em relação às nossas riquezas, infelizmente... Significa que nós também fomos, já que somos democracia... Uma pena. Passaporte sempre válido, guerra é coisa séria...

Anônimo disse...

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Já que a reticência é privilégio, armo, aqui, a minha barraca e vou esperar o pôr-do-sol.

silvioafonso.











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Aninha Pontes disse...

Verdadeira casa de ninguém né?
Todo mundo quer tomar conta.
Claro que os mais espertos sempre vão levar a melhor.
Onde está o dono da casa?
Bisbilhotando a casa alheia.
Beijos meu bem, bom final de semana.

Anunciação disse...

Já recebi essa mensagem várias vezes,mas desculpem,não me inspirou confiança,não na pessoa que me enviou,ou na pessoa que fez o post,no caso você,mas as palavras são exatamente as mesmas.E tem mais:em terra alheia,seja de indio ou do meu vizinho não passo hora nenhuma,quanto mais à noite.

Sonho Meu disse...

Marilia,
Ja li a mesma mensagem acho que um ano atras em um blog por aí. Sei nao...será que e verdade? Fiquei com a pulga detras da orelha na hora que ví. Cade as fotos e outras provas mais.
bjs

Anônimo disse...

Marília, sem querer criticar, mas na semana passada vi na TV Senado um representante de Roraima implorando a presença do nosso presidente por aquelas bandas. Segundo ele o presidente nunca esteve por lá. E acrescentou que soube de fontes sérias que um dia o presidente pretendia visitar Roraima, mas antes pergunou qual o número de eleitores que tinha em Roraima.
- 200 mil, responderam.
E ele, segundo relato do Senador:
- Só isso em tenho da USP.
Um beijo. Bom dia.